"Quatorze"
São dois quartetos, dois
tercetos... pronto!
Em sua forma clássica: O
soneto...
À cores (pouco importa), em
branco e preto;
Nesses quatorze versos tudo eu conto.
Nesses quatorze versos tudo eu conto.
Há tempos em que estou feliz à
beça,
E desabrocham todos de uma
vez...
Para escrevê-los, minha mão se
apressa;
Causa-me espanto tanta rapidez.
Quando há tristeza, há dor e
desencanto;
Penosamente, imersos em meu pranto,
Em meio ao caos, vão céleres brotando...
Penosamente, imersos em meu pranto,
Em meio ao caos, vão céleres brotando...
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Décimo quarto verso findo, a
calma
Se instaura e se reverte dentro
d'alma...
Pois sinto outros quatorze já
chegando!