“Almas dos poetas (Epitáfio)”
Aqui jaz um sonhador, um poeta,
Cuja alma, já do corpo desprendida,
Por entre as lápides vagueia inquieta,
Em lúgubres missões, além da vida.
À cata dos ideais malfadados
Persiste, mesmo após minha passagem...
E em vôos sombrios, bastante ousados:
Ela e meus restos... insólita viagem!...
Seguimos sobre as campas silenciosas,
Nessas buscas insanas e curiosas,
Ao longo das noites, todos os dias...
Pois são assim as almas dos poetas,
Serão sempre indomáveis, irrequietas:
Nem mesmo a morte as torna vazias!...
Aqui jaz um sonhador, um poeta,
Cuja alma, já do corpo desprendida,
Por entre as lápides vagueia inquieta,
Em lúgubres missões, além da vida.
À cata dos ideais malfadados
Persiste, mesmo após minha passagem...
E em vôos sombrios, bastante ousados:
Ela e meus restos... insólita viagem!...
Seguimos sobre as campas silenciosas,
Nessas buscas insanas e curiosas,
Ao longo das noites, todos os dias...
Pois são assim as almas dos poetas,
Serão sempre indomáveis, irrequietas:
Nem mesmo a morte as torna vazias!...