“Quem Ousar”
Componho versos, de uma forma rotineira,
Mesmo sabendo que são poucos que vão ler;
Alguns dirão: “ - Não vale a pena, é pura asneira!...”
Mas quem ousar, dificilmente irá esquecer...
Serão capazes de escutar o meu lamento,
Vão pressentir, que em cada sílaba há um gemido...
Que ao meio deles há um tormento diluído,
Que em cada rima se conforma o desalento.
Ao ver minha alma a contorcer-se, hão de tremer
Seus corpos frágeis regelados de pavor,
E desejar livrar-se deles, na lixeira...
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Nesse momento, nada mais podem fazer
Para afastar-se desse quadro aterrador,
Que a atormentá-los, vai durar a vida inteira...